sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Ele há coisas...
Dei comigo a esticar a orelha para o rádio para perceber o que dizia esta vozinha saltitante... e depois dei comigo à procura na net... não fazia a mínima ideia de como se chamava a canção, nem a vozinha, mas não parei enquanto não descobri... a letra está numa "versão livre" (apanhei-a no google, mas como detectei discrepâncias fui alterando o que consegui...)
Não deixem de a ouvir, é como uma lufada de ar fresco... chama-se Márcia Santos, a canção é a Cabra Cega e o album "Dá"
Cabra Cega
Zero a zero,
não me espanta o impasse.
Se você quer
escondo o medo sem mostrar como faço
No entanto,
amargo a cada som que não me sai, que adormeço
Tenho cara de quem morde
mas apenas sou o que mereço
Uma oração
para perder o meu embaraço.
Em oração
hei-de pôr termo ao que só me traz cansaço
A cada cara à minha volta que me fita só
o que eu não posso ver
E tem o feno perfeito que eu não sei fazer
Eu sei,
que mais ou menos sei,
quiçá não apareço
Quero ficar bem sós
amuada no meu canto a aquecer a voz
Eu sei
que é fácil de montar o aparato da menina que é culta
Mas também
sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta
E olhe quem
tem fome da sinceridade,
ao menos não te dei a volta
E eu não volto a jogar à cabra cega com usted
Nunca sei porquê...
O mal trata com unguento.
Sem ninguém ver,
aguardando amadurecimento.
Cada cara à minha volta vou-lhe dizer só
que eu não posso mais.
Quer-se dar um som com um final no final em silêncio
Eu sei
que é fácil de montar o aparato da menina que é esperta
Mas também
fugir para ti faz parte de investir na pessoa certa.
E olhe quem vem agora
Para ficar aqui eu ao menos não deixei aberta.
Na minha porta e quanto tempo sobra para quem vem.
Na minha porta de quanto tempo sobra...
Eu sei
que é fácil de montar o aparato da menina que é culta
Mas também
sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta
E olhe quem
tem fome da sinceridade,
ao menos não te dei a volta
E eu não volto a jogar à cabra cega com usted.
Ao menos com usted
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Cenas Estranhas II
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
É impressão minha... ou isto é muito bonito?
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Cenas estranhas I
Mas há mais... eu depois mostro-vos...
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O que eu gosto de espanhóis... então fritinhos...!
- Qual é o tamanho da sua herdade? - pergunta o espanhol.
Responde o português:
- Para os padrões portugueses, o meu monte tem um tamanho razoável. Trezentos hectares, e a sua? Responde o espanhol:
- Olha, eu saio de casa de manhã, ligo o meu jipe e ao meio-dia ainda não percorri metade da minha propriedade.
- Eu sei o que isso é - diz o português sem se descoser - eu também já tive um jipe espanhol. São uma merda! Só dão chatices...
Sei Lá!