domingo, 30 de setembro de 2007

Novo Ciclo...


A vida é feita de ciclos, e antes que começasse a andar em círculos decidi iniciar um Novo Ciclo... vou estudar, de novo!


Claro que isso vai ter muitas implicações na minha vida, claro que vai implicar esforço, sacrifício e todos os minutinhos e mais alguns... mas espero que me traga a correspondente satisfação...


Hoje fui pela 1ª vez, à séria, à faculdade, e senti-me... mais ou menos assim...


Só espero que ninguém tenha percebido...

Sei Lá!


p.s. - Vou ter pouco tempo para o blog e para vos visitar, mas prometo que, pelo menos uma vez por semana aqui venho, para vos dar notícias e manter a leitura em dia...


terça-feira, 25 de setembro de 2007

Regressei



Ainda não totalmente... eheheh... ainda tenho mais uns dias de férias, que quero aproveitar bem, porque o próximo ano vai ser bem duro de roer... por agora deixo-vos algumas fotos...




Estive alojada por aqui, com muito verde, muitos relvados, muitas flores e muita paz e sossego...




As praias estavam como eu gosto... com pouca gente, água límpida e morninha, mar calmo, uma temperatura excelente... ligeiramente abaixo dos 30º




E se por acaso viram um cenário destes na praia...


...eu estava por perto!


E os fins de dia estavam fabulosos!
Vou continuar as minhas férias, até Domingo!
Sei Lá!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

E agora...


Concluída que está esta fase do trabalho, que me levou a passar mais uma semana por terras do Douro...



Onde deliciei a vista com a magnitude das paisagens e a barriguinha com as maravilhas da gastronomia...

Passei ainda por Vila Real, onde tive oportunidade de comer um Jaquinzinhos fritos deliciosos (daqueles muitooooo pequeninos que já não vemos por cá... por serem muito abaixo do tamanho permitido por lei... mas que são divinais), umas petinguinhas fritas que não lhes ficavam nada atrás, uma Alheira com Broa (de comer e chorar por mais), uma Vitela Entrouxada (ai! Deus!), e uma Tripas aos Molhos, recheadas de presunto, que me disseram ser o prato regional de Vila Real... como é que eu vou caber no biquini, não me dizem???

Restaurantes de referência em Vila Real:
- Museu dos Presuntos (para os Jaquinzinhos e as petinguinhas)
- Terras de Montanha (para a Alheira e a Vitela)

As Tripas comi-as num restaurante-quase-tasquinha, de que não me lembro o nome, mas fica perto do quartel de infantaria... perguntem!



Disse adeus ao Douro e ao Norte e rumei à cidade, para fazer de novo as malas e amanhã....





FÉRIAS QUE LÁ VOU EU!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sei Lá!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Saltando telhadinhos...



De volta à Terra Quente, mais uma vez em plena época de calor, o trabalho é muito e o tempo para outras coisas muito pouco…

Apanhei uma grande decepção porque esperava encontrar as vinhas em plena vindima e cheias de cor… naquela fase que, já vos disse, me inebria e me transporta, qual quadro saído da paleta de um pintor louco… onde os vermelhos-fogo se cruzam com os dourados, os castanhos, os amarelos e os verdes… misturado com a azáfama das vindimas… mas, este ano as vinhas estão atrasadas… ainda pintadas de verde, começando, aqui e além, a aparecer uns leves tons dourados… e vindimas… nem vê-las!

Disseram-me que, se não houver nenhuma intempérie, este será um ano de colheita de reservas especiais – por isso estejam atentos – uma vez que a uva fez uma maturação mais lenta e com muito sol e calor na fase final… veremos… ou antes, cá estaremos para comprovar a teoria.

Uma vez mais, o trabalho levou-me a percorrer estradas desconhecidas, a descobrir localidades e paisagens, a encher os olhos e a mente de imagens… das margens do Douro, às margens do Tua e do Sabor… de Carrazeda de Ansiães a Vila Flor e a Alfandega da Fé, de Torre de Moncorvo a Freixo de Espada à Cinta… dos vinhedos verdes aos olivais prateados, aos amendoais a dourar, dos vales profundos ao cimo das serras imensas, aos planaltos… apenas a dura realidade do trabalho me conseguiu fazer “aterrar”, caso contrário teria voado…

E a comida… ai senhores! Querem rebentar comigo! Restaurantes de referência: - Churrasqueira em Carrazeda de Ansiães – não se deixem enganar pelo nome, chama-se assim devido à enorme lareira onde assam, divinalmente, a carne mirandesa, a melhor Posta Mirandesa que comi, um belíssimo Entrecosto de Vitela, Costeleta de Vitela, Polvo à Lagareiro…
- Lagar, em Torre de Moncorvo – Polvo, Bacalhau e claro Vitela Mirandesa, de todas as formas e mais alguma
- Artur, em Carviçais (entre Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta)
- Eventos, em Alfandega da Fé – gerido pela Santa Casa da Misericórdia, visa criar postos de trabalho para uma população sem saídas…

Sabem que mais… é quase hora de jantar e estou a ficar cheia de fome!

Se forem à Churrasqueira, em Carrazeda, não deixem de provar o doce de bolacha, ou a mousse de iogurte com doce de cereja!!!! Eu vou agora!

Ainda por cá vou continuar até ao fim da semana… desta feita tenho de concluir o trabalhar, para a seguir ir gozar as minhas, à muito, merecidas férias!!!!! Claro, o biquini vai ficar apertado….


Sei Lá!

sábado, 8 de setembro de 2007

Desafios e... mais desafios

Mais uma vez… voltou uma onda de desafios à blogosfera… agora que eu me preparava para ir ver as ondas do Algarve… levei logo com 3 e sem sair da minha cadeira.

O White Fox desafiou-me para falar sobre 8 factos ou hábitos da minha vida… e o Poeta Vagabundo para falar sobre 7 factos casuais … como compreenderás, Poeta, os 8 dele incluem também os teus 7… hihihi… para complicar a coisa, a Aorta veio também desafiar-me com uma lista de 7 factos, mas subordinados a uma lista.

Vou, então, falar-vos um pouco de mim desta forma:





1 - Gosto de passear na praia, com os pés metidos na água, perdida nos meus pensamentos;


2 - Gosto de estar à lareira, a olhar as chamas crepitar;

3 - Gosto de ter a música por companhia, oiço-a o dia todo e à noite no computador;

4 - Adoro um banho de imersão demorado, ficar quase submersa a ouvir música, com o meu balão de whisky velho na mão (William Lawson 12 anos – de preferência);

5 - Gosto de boa comida e variada… aproveito sempre as minhas viagens para provar pratos regionais e experimentar novos restaurantes… e as minhas férias, são as chamadas “férias gastronómicas”;

6 - Sou um bocado como as panelas de pressão… hihihi… aguento bem a pressão, mas quando me “aquecem” demais “salta-me a tampa”;

7 - Sou muito reservada sobre os meus assuntos pessoais, raramente conto certas coisas, seja a quem for;

8 - Preciso de desafios – Não! Não é deste tipo de desafios! – Ciclicamente tenho de mudar de funções ou de alterar as metodologias de trabalho, de aprender novas coisas ou novas formas de as fazer; este ano decidi voltar a estudar, assim desafio-me a mim mesma!

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1º - Dia mais triste da minha vida: O dia em que percebi que me estava a enganar a mim própria.

2º - Dia mais feliz da minha vida: Cada um em que me sinto bem comigo e com o Mundo.

3º - Manias: Combinar o relógio com a restante roupa.

4º - Filme preferido: "Providence"

5º - Poeta preferido: Não tenho hábito de ler poesia, mas gosto muito de Florbela Espanca.

6º - Comida preferida: Ai tantas! Polvo, Bacalhau, Farinheira… ai! Sei Lá!

7º - Sou... Um coração de manteiga.

8º - Viagem de sonho: Uma ilha tropical

9º - Gosto de... Tudo o que me dá prazer.


Para não estar a “massacrar” muitos, passo ambos os desafios a:


Bekas (isto de ser novo por cá não te livra)
Brutal (ele sabe porquê)
Francisco del Mundo (toca a escrever menino)
Pedaços de Mim (para nos mostrar mais uns pedaços)
Vertigo (a ver se lhe passam as vertigens)

Como vou estar fora a semana toda, saltando telhadinhos, claro... e mesmo que me queiram espancar e apedrejar não estarei cá para que o façam... hihihi... deixo-vos, ainda, com o 3º episódio da resposta do Zénite ao desafio "A vez dele".

Assim não se podem queixar que não tiveram o que ler :P




Amores Virtuais

III

Vida em Comum



Sentaram-se a uma mesa do snack-bar. Eram maiores os silêncios dos lábios que os dos olhos e das mãos. As palavras, que não eram muito importantes naqueles momentos sublimes, podiam esperar. Já haviam trocado milhares delas nos e-mails.

Pedro avançou a mão sobre o tampo da mesa, até tocar os dedos de Leonor, que apertou ligeiramente, num afago. Leonor correspondeu, cingindo-lhe o polegar com o seu, e fixou-o nos olhos enquanto esboçava um sorriso cúmplice.

Pronunciou, com doçura, somente duas palavras: « Oh, Pedro!» «Vou amar-te para sempre, Leonor!» - disse ele. Saíram do snack de mãos dadas, e percorreram a exposição de fotografia com a alegria estampada nos rostos. De vez em quando, trocavam impressões sobre uma ou outra foto, mas estavam tão absortos na peculiaridade do encontro, que era mais o tempo em que se olhavam mutuamente e trocavam sorrisos de felicidade, que aqueles em que observavam as fotos, apesar de tanto as apreciarem.

Num recanto mais isolado, beijaram-se. Foi um beijo demorado, como querendo ambos saciar-se das sedes de lábios por que passaram nas longas madrugadas, frente à frieza dos monitores de vídeo carregados de promessas que se foram acumulando, sem cumprimento, ao longo dos meses. Ambos reconheciam que o beijo, mais do que uma expressão de amor, é uma expressão de vida. Sem beijos o corpo e a alma estiolam em solidão e acabam por morrer.

Chegaram à conclusão que era aquele o dia do encontro com a Vida, e que não o podiam deixar fugir. Pouco depois entravam no carro de Pedro, com destino ao Cabo Espichel. A tarde, luminosa e quente, apesar de se estar a meio de Março, era convidativa.

Percorreram a estrada que passa pelo cume da Serra da Arrábida, onde pararam para desfrutar o maravilhoso panorama que abrange o azul dos estuários do Tejo e do Sado, bem como grande parte das cidades de Lisboa e Setúbal, que alvejavam ao longe, e ainda toda a faixa costeira que se estende de Tróia a Sines.

Claro que pararam, mais para se beijarem, que para observar a paisagem. Mas também foi por isso. A tarde, ainda morna, abeirava-se das sete horas quando o carro entrou no terreiro rectangular, limitado a ocidente pela capela de Nossa Senhora do Cabo e flanqueado pelo casario que em tempos idos serviu de albergue aos romeiros que iam em peregrinação àquele pequeno santuário.

Embora situada num ermo, a igreja tinha a porta principal aberta naquela tarde. Como habitualmente, encontrava-se deserta.

Leonor e Pedro entraram. Apesar da penumbra que o cair da tarde ia instalando a pouco e pouco pelos recantos do templo, a luz que se coava através dos vitrais e das janelas superiores era ainda suficiente para lhes permitir apreciarem a traça majestosa de todo o interior. O altar-mor e os oito altares laterais, todos eles em estilo barroco, flamejavam em cores harmoniosas. O tecto da nave, bem como as paredes revestidas a mármore branco e preto da Arrábida, estavam cobertos de excelentes pinturas, também barrocas. A imagem de Nª Sª da Pedra da Mua (1) esplendia em seu nicho de mármore primorosamente trabalhado.

Respirava-se no santuário a quietude e a serenidade que só os ascetas experimentam em seus eremitérios. Leonor benzeu-se e ajoelhou-se no genuflexório. Murmurava, decerto, uma oração. Ou seria uma prece? Pedro, de pé, e com a ternura estampada no rosto, observava-a em silêncio.

Foi então que disse: «Vamos, Leonor, o Sol prepara-se para mergulhar nos reinos de Neptuno dentro de meia hora.» Leonor sorriu-lhe e deu-lhe a mão.

Dirigiram-se para as escarpadas falésias que bordejam o Cabo e sentaram-se num dos paredões ali colocados para dar alguma protecção aos visitantes daqueles lugares tão belos quanto inóspitos e perigosos.

O Sol, qual maçã de fogo colhida nos hespéricos jardins, franjava de mil cambiantes de cor e luz os céus do ocaso. Um rasto luminoso de ouro vermelho serpejava desde o Sol até à espuma que, alvacenta, dançava na base dos alcantilados rochedos. Ouviu-se o alegre trino dum rouxinol, enquanto uma gaivota silenciosa e branca sobrevoava o casal. A aragem galerna trazia consigo o aroma agridoce da maré, e segredava doces murmúrios aos ouvidos dos enamorados.

O Sol já desaparecera por detrás da misteriosa Atlântida, havia cerca de meia hora. Escurecia e arrefecia. Leonor sentiu um arrepio de frio. Lesto, Pedro correu ao carro e trouxe de lá o casaco de cabedal, que lhe colocou sobre os ombros.

Ela agradeceu e pousou a sua cabeça sobre os joelhos de Pedro, enquanto este lhe beijava amiúde ora lábios ora o rosto. Leonor correspondia aos beijos, quando, com voz de surpresa lhe disse: «Olha, Pedro, como está linda a Lua!»

A Lua, no seu plenilúnio, acabava de despontar sobre uma das torres da Igreja, cobrindo o pequeno promontório onde se encontravam com uma toalha de mel. Ou porque a Lua e o mel que derramava sobre a terra influenciaram Pedro, ou porque este já tinha a pergunta formulada na sua mente, o certo é que Leonor e o silêncio das rochas onde se sentavam ouviram as seguintes palavras, pronunciadas na voz quente e pausada de Pedro:

«Leonor, amo-te! Queres casar comigo?»

Decorreram breves segundos, que a Pedro pareceram horas, até que Leonor, na sua voz doce e maviosa, respondeu:

«Amo-te, Pedro! Não casarei, mas quero viver contigo. Se possível, para sempre! Aceitas?»

E, na paz soberana que o mel da Lua e a "Casa" da Senhora do Cabo derramavam sobre as cabeças dos dois namorados "virtuais", tendo por testemunhos a Terra firme e o fluido Atlântico, foi celebrado, com um beijo, um pacto de Amor e de Vida em Comum, porventura mais forte que os celebrados nas complicadas instituições dos homens.

(1)Andam envoltas em lendas poéticas as festas de Nossa Senhora do Cabo, cujo nome original, Nª Sª da Pedra da Mua, se deve a umas marcas que apareceram sobre o chão rochoso. Duas "testemunhas", dos tempos de D.Afonso III, diziam ser as marcas das patas da mula em que seguia Nossa Senhora, que eles "viram" montada na dita mula. Em 1970 descobriu-se que as marcas atribuídas à mula eram pegadas de dinossauros. O que inventa a Ciência para não deixar singrar uma lenda tão linda! Ao lado da Igreja está uma ermida muito pequena - talvez a área coberta não exceda uma dúzia de metros quadrados - , que terá sido construída no século XV.

Mas reais, reais, são os amores de Pedro e Leonor, que começaram por ser "virtuais", como vimos.


Sei Lá!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Responsabilidades, irresponsabilidades e decisões de vida...


Sabem que não é hábito meu falar aqui de problemas da nossa sociedade, de questões políticas, religiosas ou futebolísticas... o que não quer dizer que não pense sobre elas, ou que não tenha opinião. Faço-o por mera opção! Este é um espaço generalista, sempre que possível bem humorado, e de mera distracção.

No entanto, ao folhear o Jornal de Negócios de hoje - não comecem já a achar "Olha a convencida, só para dizer que até lê o Jornal de Negócios...", nada disso! mas preocupo-me se a gaita da taxa de juro do crédito habitação vai subir outra vez - deparei-me com um artigo de opinião da autoria de Camilo Lourenço, que me prendeu a atenção.

Nunca tinha lido nada do referido autor, mas confesso que gostei do raciocínio.

Como alguns sabem, trabalho na área de Organização - reorganização de serviços, reestruturações, fusões e afins - e o meu tipo de trabalho leva-me a, diariamente, pesar os prós e os contras de cada decisão e de cada alternativa a essa hipótese.

De quem é, afinal, a responsabilidade dos excedentes de professores sem colocação (45.000 segundo a informação recém-publicada) ?

Poderemos assacar a responsabilidade ao Ministério, à Ministra, ao Governo, ao Estado em geral?

Todos estes 45.000 profissionais ponderaram devida e suficientemente a sua opção curricular e profissional, antes mesmo de darem início à sua vida universitária?

Quando terminei o ensino secundário tinha uma ideia do que gostaria de vir a fazer na vida profissional. Ao invés da maioria dos jovens de hoje, nunca fiz um teste vocacional (nem nenhum colega meu, que me lembre, o fez), apenas por aquilo que via da realidade tive de tomar das primeiras grandes decisões da vida.

Uma coisa tinha presente na minha mente: Não estava interessada em enveredar por uma carreira de ensino!
Muitos colegas meus pensavam exactamente o mesmo; todavia, as opções de curso, que fizeram nesse momento, empurraram-nos para aquilo que menos queriam: O Ensino!

Se se tornaram bons ou excelentes professores, não sei, nem sequer está aqui em causa... o que retive foi que foram empurrados para a carreira que não queriam, por falta de saída dos cursos que escolheram.

Por oposição, conheço outros casos de pessoas, que, apesar da sua vocação ser para uma área muito específica, abdicaram e escolheram outro tipo de cursos, com uma maior abrangência ou com melhores possibilidades de integração no mercado de trabalho.

Tal como em crianças tivemos de aprender que não podemos ter tudo o que queremos, nem fazer tudo aquilo que nos apetece, também mais tarde, ao longo da vida, temos de perceber quais as consequências das decisões que estamos prestes a tomar.

Se o Estado tem alguma responsabilidade sobre este estado de coisas?
Nem sequer questiono!
Mas poderemos desresponsabilizar-nos das opções que fazemos?

Atirem-me as pedras que entenderem... mas esta é a minha opinião!


Sei Lá!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

PORQUE É QUE EXISTEM “HOMENS-BOMBA”? E Nomeações???


Toda a gente pergunta: Por que os terroristas árabes estão sempre loucos para se suicidar?
É muito simples... olhem só....

É PROIBIDO:
1°) Sexo antes do casamento;
2º) Beber bebidas alcoólicas;
3º) Ir a bares;
4º) Ver televisão;
5º) Usar a Internet;
6º) Desportos, estádios, festas…;
7º) Buzinar;
8º) Comer carne de porco;
9º) Música não-religiosa;
10º) Ouvir rádio;
11º) Barbear-se;


Além do mais,
12º) Há areia por todos os lados e nenhum buggy para se divertirem;
13º) Farrapos em lugar de roupas;
14º) Come-se carne de burro cozida sobre bosta de camelo:
15º) As mulheres usam burka e não dá para ver, sequer, a cor dos olhos;
16º) A esposa é escolhida pelos outros e o rosto é visto só na procriação;
17º) Sexo depois de casado só para procriar e feito no escuro com a mulher vestida com o shake:
18º) Reza-se a Alá, às 6:00, 9:00, 12:00, 15:00, 18:00, no pôr-do-sol, às 21:00 e 00:00;
19º) A temperatura nos países árabes é entre 45º e 58º e em alguns lugares até mais;
20º) Para economia de água, banho apenas uma vez por mês e só nas partes - digamos - mais sujas (devem ser os pés..)
21º) E dizem-te que quando morreres, vais para o paraíso e terás tudo aquilo com que sonhas!


Agora, pensem bem e digam, sinceramente: Não se matariam, também ?


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A Silly Season trouxe com ela uma nova onda de nomeações.



Sei que os que as atribuiram o fizeram com carinho, mas confesso que ando cansada e com pouco tempo para dar o devido seguimento a estes mimos que de vós recebi!



As Gajas Podres de Boas dizem que sou 5 estrelas.





O Migvic e o Francisco del Mundo dizem que tenho Schmooze Power - qualquer coisa como capacidade de movimentar as pessoas para participarem...





E a Aorta diz que eu sou Bué da Fixe :P





Considerem-se todos nomeados!

Se vos visito é porque são 5 Estrelas, me fazem participar e são Bué da Fixes, OK?!!


Sei Lá!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A vez dele... III - 2ª parte


Ainda se lembrarão da história que o Zénite começou a contar-nos aqui.

Regressado das férias enviou-me a sua continuação, que tem 2 episódios. Espero que gostem e que continem agarrados à história...

Amores Virtuais II

– O Passeio

Incrédulo, Pedro olhou para a silhueta feminina que, de tão próxima, se desenhava imprecisa á sua frente. Atabalhoado, fixou durante segundos, que lhe pareceram horas, o belo rosto que quase roçava o seu, até que por fim conseguiu articular algumas palavras:

«Leonor, que fazes tu aqui?!»

Serenamente, Leonor respondeu-lhe:

«Penso que o mesmo que tu, Pedro.»

Visivelmente perturbado, Pedro ainda conseguiu acrescentar:

«Mas... e o nick "Leonor" ? Não era um nick, a Leonor com quem... afinal eras... és mesmo tu, Leonor?»

Com a mesma tranquilidade com que aparecera, Leonor limitou-se a retorquir, sorrindo:

«Por que estranhas que o meu nome coincida com o "nick"? Não procedeste tu de igual forma no fórum e nos e-mails? Comunhão de ideias e sentires, lembras-te, Pedro?»

Havia muita ternura nos seus lindos olhos azuis, quando acrescentou:

«Não me cumprimentas, Pedro? Não me dás um beijo?» - E, acto contínuo, aproximou os seus lábios dos de Pedro, que roçou levemente, enquanto ele fechava os olhos, extasiado, permanecendo com eles cerrados por largos segundos, como se receasse abri-los, com receio de perder a divina aparição que por momentos considerou ser fruto da imaginação.

Aqui chegados, cabe referir que Pedro e Leonor trabalhavam na mesma multinacional, em Lisboa, embora em departamentos diferentes. Ali se conheceram quando, certo dia, um amigo comum os apresentou um ao outro. Uma vez por outra almoçavam com um grupo de amigos à mesma mesa no restaurante da empresa. Jamais falaram a sós.

Quando Pedro saiu da sua letargia, surpreendeu-se ao ouvir a sua própria voz:

«Leonor, apesar de nunca ter tido coragem para to dizer, digo-o agora. Sempre te amei. Fui eu que pedi ao Carlos que nos apresentasse um ao outro. Mas sentia-te longe, e ao sentir-te longe, concluí que não te merecia. E desisti de te confessar o "coup de foudre" que me atingiu quando me cruzei contigo num dos corredores da empresa, no dia da tua admissão.»

A saia preta justa e curta, e o casaco de cabedal castanho sobre a camisola bege, em perfeita combinação com os cabelos flavos, faziam sobressair a elegância e beleza helénicas de Leonor.

Um sorriso encantador há muito se desenhara nos seus lábios rubros, enquanto seus olhos, que espelhavam a doçura do infinito, se prendiam nos de Pedro.
Crescia a tarde e com ela o amor.

sábado, 1 de setembro de 2007

Gata marcada...

Alguns provavelmente se lembrarão, que há exactamente um mês vos falei de 3 gatas... uma delas marcada... alguém me questionou

- O que é isso de uma gata marcada?








Pois aqui fica a resposta ilustrada...







A gata fez uma tatuagem...






Sei Lá!
p.s. - mas é só para alguns verem :P