quarta-feira, 25 de abril de 2007

Férias


Vou descansar uns dias. Procurar um merecido descanso, espairecer, espraiar os olhos pela imensidão de verde e de flores que esta estação nos trás.

Não vou à aventura, nem para longe, nem à procura de emoções... vou para o meu porto seguro, onde me sinto em casa, relaxada, bem recebida e acarinhada... vou para o meu Alentejo!

Meu porque o sinto na alma, meu porque me acolhe como uma filha, meu porque gosto dele! Voltarei um destes dias, sem histórias para contar, nem imagens para mostrar. Essas fazem parte da minha auto-regeneração, fazem parte das minhas memórias que guardo para mim. Mas voltarei melhor!

Sei Lá!




terça-feira, 24 de abril de 2007

Resolução de problemas

Como alguns de vocês sabem, esta gata preta, na sua outra vida (a não-virtual) trabalha em organização, o que implica que tenha muitas vezes de lidar com Resolução de Problemas e com a capacidade ou incapacidade que as pessoas têm de os resolver...

Desde as Árvores de Decisão aos Balance Score Cards, muitos são os métodos que se podem utilizar para apoiar e melhorar a Resolução de Problemas.

Mas este diagrama que me enviaram, recentemente, resumo de forma clara e sucinta aquilo que muitos ainda não perceberam. Vejamos, então:




Agora já sabem! Quando tiverem um problema apliquem o diagrama!

Sei Lá!

domingo, 22 de abril de 2007

Os teus olhos de Anjo...




« Adormeces então devagar,
E nos teus braços
Há sempre lugar.
Deito-te comigo neste chão,
Sinto que respiram
Por entre as mãos
Os teus olhos de Anjo,
Como se fossem eternos,
Os teus olhos de Anjo,
Os teus olhos de Anjo... »


(desconheço o autor, mas reconheço o sentimento…)

Sei Lá!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Quem me leva os meus fantasmas...

(Pedro Abrunhosa)

Aquele era o tempo

Em que as mãos se fechavam

E nas noites brilhantes as palavras voavam,

Eu via que o céu me nascia dos dedos

E a Ursa Maior eram ferros acesos.

Marinheiros perdidos em portos distantes,

Em bares escondidos,

Em sonhos gigantes.

E a cidade vazia,

Da cor do asfalto,

E alguém me pedia que cantasse mais alto.


Quem me leva os meus fantasmas,

Quem me salva desta espada,

Quem me diz onde é a estrada?


Aquele era o tempo

Em que as sombras se abriam,

Em que homens negavam

O que outros erguiam.

E eu bebia da vida em goles pequenos,

Tropeçava no riso, abraçava venenos.

De costas voltadas não se vê o futuro

Nem o rumo da bala

Nem a falha no muro.

E alguém me gritava

Com voz de profeta

Que o caminho se faz

Entre o alvo e a seta.


Quem leva os meus fantasmas,

Quem me salva desta espada,

Quem me diz onde é a estrada?


De que serve ter o mapa

Se o fim está traçado,

De que serve a terra à vista

Se o barco está parado,

De que serve ter a chave

Se a porta está aberta,

De que servem as palavras

Se a casa está deserta?


Quem me leva os meus fantasmas,

Quem me salva desta espada,

Quem me diz onde é a estrada?
Hoje sinto-me assim...
Sei Lá!

terça-feira, 17 de abril de 2007

Se um dia...


Ofereceste-me uma singela flor branca
Alva, de ternura e sentimento
Simples, meia bravia, meia rebelde
Uma pária como eu
Que larga raízes mas não se agarra
Que solta um perfume doce
Mas que não se pode levar para casa
Sob pena de a matar
Juntaste-lhe uma pequena frase
Que mostra o quanto me conheces
Dizias “Se um dia”
Doce ironia de vida
Doce paixão

Sei Lá!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Se Queres...


Se queres alguém que te traga o jornal sem primeiro o desmanchar todo para tirar a secção do desporto.......


Se queres alguém disposto a tornar-se ridículo simplesmente pelo prazer de te ver............


Se queres alguém que coma o que lhe colocares na frente sem comentar que não é tão bom como o que a mãe dele fazia....


Se queres alguém disposto a sair contigo a qualquer hora e por quanto tempo quiseres......


Se queres alguém que nunca toque no controlo remoto, que não ligue nem um pouco a futebol ou pornografia e que se consiga sentar a teu lado enquanto vês um filme romântico….


Se queres alguém que fique contente por se deitar na tua cama só para te aquecer os pés e a quem poderás expulsar se roncar……


Se queres alguém que nunca critique o que fazes e que não se importe se és bonita ou feia….


Se queres alguém que não se rale se és gorda ou elegante, jovem ou velha…..


Se queres alguém que actue como se cada palavra que dizes valesse a pena escutar e te ame incondicionalmente, perpetuamente……….



COMPRA UM CÃO







Agora, por outro lado, se queres alguém que nunca venha quando chamas, que te ignora quando chegas a casa, que deixa pêlos por todos os lados, que passa por cima de ti, que desaparece a noite toda e só vem a casa para comer e dormir; em suma, que se comporta como se toda a tua existência servisse somente para garantir a felicidade dele...

Então minha amiga:


COMPRA UM GATO


Sei Lá!

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Desafio IV


Um beijo saboreado a todos os ventos



Alentejo, Janeiro, nove da manhã.
Corre um vento gelado que parece vir do Norte, transportando consigo frios glaciares.
A roupa parece não conseguir travar aquele frio que me perpassa.
Tremo fortemente, como uma vara verde açoitada por aquele vento gelado.
Chegas-te a mim… envolves-me num abraço… sinto-me levantada no ar… envolvida num furacão quente… beijas-me pela primeira vez… deixei de sentir frio… apenas um turbilhão de calor… apenas um beijo saboreado a todos os ventos…

Sei Lá!




quarta-feira, 11 de abril de 2007

Desafio III

Palavras que respiram no pensamento

Sei o que procuras, mas não sei o que queres.
Encontrarás, um dia, se não procurares…
E a demanda? É o meu caminho... que caminho, passo a passo
Mas evitas as pedras... e eu gostava de te ver saltar.
Contornando a vida, não será viver?
Sobreviver... parca existência quando se quer tanto.
Sobre viver, será?
Não falo sobre vida… nada sei do que ainda aprendo...
aprendo a cada passo, a cada tropeção da vida…
Eu quero as palavras.
A Despedida segue sempre solteira…

Sigo-te, persigo-te parado no tempo, no espaço
Voando, alcança-me, toca-me!
Feres, desferes, erro o alvo, tu foges parado…
Espero, desespero…
És alada, bruxa, feiticeira, maga, encanto de sereia, armadilha,
desencanta-me… desencanta-me!
Solta-me, amarra-me, sim, encosta-me
vem desencanto, amarra-me!
Solto-me, liberto-me, voamos?
Escapando tarde à vida
Eu voo, voamos!
Planando, olhando-te nos olhos, na alma,
no fundo és espelho translúcido, ou convexo,
reflectes, reflicto-te, deturpas, enganas, transparente, invisível... inócuo
Vê-me, olha-me cego!
Sente, toco-te, sinto, afastas-te, arrepio-te…
Continua a sentir, a tocar, gemendo de dor, de prazer,
é nosso o sentir, a entrega dos corpos, unos, suados,
exalam odores misturados, embrenhados, sorvidos no ar, na cama,
no chão as roupas espalhadas rindo-se de nós,
da loucura, da ternura,
sem elas, nus, transparentes, desnudos,
amantes eternos, etéreos, voando alados…
olhando-nos nos olhos, nos corpos, no suor, gota a gota, sexo a sexo,
a cada segundo uma eternidade…
Adormeces-me nos braços, no teu peito, no teu regaço,
colo a colo, beijo a beijo, toque a toque,
a cada sentir ousado, trocado, consentido, adorado,
com sentido, com calor sentido, vivido, presente…
ao rubro, imolados no acto e no sono...
voamos, olhando-nos com os corpos,
com a alma, de olhos fechados, somos um.
Transportas-me no colo a cada viagem de prazer,
dos sentidos consentidos, com sentido, nos teus braços.
Amamo-nos sofregamente, rebolando, unidos num abraço sem fim...
Morremos de amor, renascendo na ternura,
a cada novo abraço que nos desperta e aperta…
Algema-nos (perversa...) a alma…
Corpo a corpo, colo a colo, sexo a sexo,
ambos espelho convexo.
(mais um jogo de palavras)
Sei Lá!

terça-feira, 10 de abril de 2007

Desafio II

Sons que brilham na noite








Recordo o teu corpo
Com cada célula da minha pele
Em cada toque
Em cada gesto
Em cada beijo
Em cada olhar


Recordo os teus olhos
Com toda a minha alma
Em cada expressão
Em cada olhar
Em cada tocar, sem tocar…


Recordo a tua boca
Com cada canto de mim
Em cada beijo
Em cada sorriso
Em cada gemido
Em cada sussurrar
Como sons que brilham na noite


Sei Lá!





sábado, 7 de abril de 2007

Desafio I

Fui desafiada pelo No Teu Olhar do LossMissing para algo que acho estimulante.
Escrever sob a égide de uma foto e uma frase-chave.
Um desafio em quatro actos.
Fica aqui o primeiro acto, assim me cheguem actores...

1- Remoinho de ilusões


Tal como o mundo no seu contínuo movimento giratório, a minha mente gira num constante turbilhão de emoções e realidades, paralelas, alternativas, complementares… umas impostas, outras necessárias, outras ainda, desejadas, queridas ou criadas por mim. Como se de um palco se tratasse a Vida…
Nelas me assumo como personagem, com um papel distinto, uma função diferente, um peso, uma medida, um lugar… com regras a cumprir, com desempenhos esperados, com exigências e benefícios.
Numa sou filha, pouco presente, mas com eles bem presentes no meu coração, pouco agarrada, porque desde muito cedo fui, por eles, habituada a ser autónoma e responsável, a eles agradeço a minha forma de ser forte e independente.
Noutra sou profissional, empenhada na melhoria constante da instituição, interessada, teimosamente persistente e lutadora, crítica e nada seguidista. Ali dou a maior parte da minha vida.
Noutra sou mulher, ser emocional, amante, objecto de afecto e sensualidade. Aí me solto, me liberto de funções, me entrego pura e sem roupagens, me mostro inteira, desnuda. Aí sou emoção pura, coração, crescimento interior, loucura. Aí me perco e me encontro, estendo os braços e me dou na entrega, aí sou finalmente EU!
Aqui sou uma Gata, que trás tudo isto na bagagem e vai abrindo cada pequena mala, à medida que os impulsos surgem, que as necessidades urgem, que as realidades se entrecruzam ou se chocam.
De personalidade felina, pela independência, cheia de meiguice, pela brincadeira travessa, traquinas, pela sensualidade quente… num universo feito de palavras e de virtual.
Até que um dia me olho, de olhos postos no interior, e só posso concluir que tudo não passa de Um Remoinho de Ilusões… eu sou apenas eu, e não estas personagens todas, o controlo é aparente, a clivagem ilusória, a dicotomia inexistente, sou uma mera gota de água, de um mar feito de lágrimas, com o meu mundo cá dentro!

Sei Lá!

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Brincando com as palavras...


Agora Tu Aqui
Nós Lado a Lado
Olhando, correspondendo, sentindo
Frio Engano, Tempo ingrato, sensato, tirano
Coração enorme
Alma tua, nossa, seja, partilhada
Quero mudar? Não, Ficar! Sim, aqui, não algures quando o tempo…
Maldito o espaço, teu universo,
O nosso mundo partilhado, sentido
Sentido a sul
Caminho perdido, orientado, desorientado
Tola cabeça, presente, ausente
Tua perdição
Maldição bendita, desejada, querida
Imensamente cheia de amor
Deserta, plena, vazia
Sinto, sou engano vivo
Insensível ao frio, insensivel!
Quente, ausente, fremente
Tu eu, veemente fogo
Alheio, abstrato, concreto
Cimento cimentado num chão
Pés gelados, sentidos alerta
Eu fico lá longe, muito próximo eu parto
Vai beija-me
Não.. posso! Não! Quero!
Quero, hesito, bem evito, bem fujo
Mal penso, desejo, almejo, vislumbro, antecipo
Agora Quero! Quero!
A braços, mãos, dedos
Língua sedenta, ânsia violenta, branda loucura
Minha, tua… Sim, foi
Passou degustada, não sorvida, receio gostar
Pensamento breve, além do imaginário
Teu, coração, outro mundo é real
Conserva belezas, mantém incertezas
Dissipa redes incertas
Dissipa dúvidas de amor
Talvez juntos, talvez…
Vai deixa-me, deixo-te só
Não vivo… Vai! Parte minha alma
Sim! Voa! Tu és teu destino
Maldição plena, intensa, vivida sem o ser
Alcança longe a vista
Não quero, anjo adorado!
Teu regaço é teu! Anjo, querido, diz-me
Coração entregue, roubado, ele foi?
Pertences-lhe, dás-te, depende, pende
Hesitas, tremes, temo, tremo
Abraço-te, sorrio, não temo...
« Já gastámos as palavras pela rua, meu amor..»
Já estamos no temer...
E daqui não podemos passar.
Podemos ultrapassar.
Mas nunca ficar.
Tu és prudente... eu estranhamente meiga...
Saberás que o melhor são as nossas palavras
Soltar as palavras e vê-las ganhar vida é tão bonito...
Tudo o que ganhe vida é bonito...
Usa-as. São tuas
São nossas, minhas e tuas, meu Anjo!
Sei Lá!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

É preciso conhecer as melhores fontes... de informação!


- Sr. Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher oferecida, que se dá.
- És tu, Carlitos?
- Sim, Sr. Padre, sou eu
- E com quem estivestes tu?
- Ai Padre, isso não! Eu já disse o meu pecado... ela que confesse o dela.
- Repara, Carlitos, mais tarde ou mais cedo eu vou saber, assim é melhor que mo digas agora. Foi a Isabel Fonseca?
- Os meus lábios estão selados.
- A Maria Gomes?
- Por mim, jamais o saberá...
- Ah! A Maria José?
- Não direi nunca!!!
- A Rosa do talho?
- Padre, não insista!!!
- Então só pode ter sido a Catarina da pastelaria, não foi?
- Padre, isto não faz sentido....
O Padre rói as unhas desesperado e diz-lhe então:
- És uma cabeça dura, Carlitos, mas no fundo do coração admiro a tua reserva. Vais rezar vinte Pais-Nossos e dez Ave-Marias... Vai com Deus, meu filho....
Carlitos sai do confessionário e vai para os bancos da igreja. O seu amigo Pedrito desliza para junto dele e sussurra-lhe:
- E então? Resultou?
- Sim. Tenho cinco nomes de gajas que dão baldas!!!


Sei Lá!

terça-feira, 3 de abril de 2007

Robot da Microsoft


Uma mulher está na cama com o seu amante.

Em plena acção, um barulho na fechadura da porta assusta-os.

Como todos sabem, os apartamentos modernos não tem espaço debaixo da cama, o parapeito da janela é ridículo e a varanda inexistente.

Para piorar, ela mora no 12º andar. Ela volta-se para o amante e sem se abalar diz:

- Fica aí, de pé, imóvel e não digas nada!

O marido chega:

- Surpreendida de me ver, querida? O meu voo foi antecipado e eu acabei a reunião mais cedo.

Quando ele vê o tipo nu, em pé no quarto, pergunta:

- O que é isto?

A mulher:

- Acabei de recebê-lo, é meu robot-escravo sexual "powered by Microsoft". Ainda, por cima, tem essa carinha de Bill Gates, não achas? Como estás sempre a viajar, em reuniões... eu não sei o que fazes quando estás sozinho no quarto de hotel... Ele é como um vibrador, em tamanho grande. Não preferias que eu o fizesse com o bombeiro ou o vizinho, não é?!

O marido:

- Deixa isso, estou com uma vontade louca de te ter...

Ela, que já se satisfez com o amante, retruca:

- Não querido, estou cheia de dor de cabeça...

Ele:

- Porra, é sempre assim...! Bom, estou com fome também. Fazes-me uma omelete? Por favor...

- Claro, querido!!! Diz ela e sai.

Olhando o robot, ele pensa:

"O que é bom para ela é bom para mim..."

Já com as calças abaixadas, ele decide "enquadrar" o amante azarado!

Neste momento uma voz metálica diz:

- Er-ro de sis-tema , en-tra-da re-ser-va-da USB.

- Robot filho da mãe! - diz o marido louco de raiva e já pegando sobre os ombros para deitá-lo pela janela...

O amante apavorado, envia nova mensagem:

- Win-dows Vista re-i-ni-cia-li-za-do

Quei-ra ten-tar no-va-me-nte...!



Sei Lá!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Mulher solícita



Duas mulheres estavam a jogar golfe, numa manhã de Sábado.

Uma delas errou a pancada na bola e atingiu um espectador que estava próximo.

Quando a bola atingiu o homem, este juntou de imediato as duas mãos entre as pernas e ajoelhou-se, gemendo com dores!

A mulher correu até ao local e pediu desculpas do que acontecera, explicando que era fisioterapeuta.


- Por favor, deixe-me ajudá-lo! Sou fisioterapeuta e sei como aliviar a dor que está a sentir! Posso fazê-lo sentir-se melhor, se me deixar!


- Ummph, oooooooh, aaaaaai, não... já vai passar... é só uma questão de minutos! - disse o homem, quase sem poder respirar e continuando em posição fetal com as mãos entre as pernas.


Mas ela insistiu e ele, finalmente, permitiu que ela o ajudasse.

Delicadamente, ela afastou as mãos do homem e deitou-o de lado, abrindo-lhe as calças.

Colocou a mão por dentro e iniciou uma bela massagem.

Após alguns minutos, ela finalmente pergunta:


- Sente-se melhor?


- Melhor? Sinto-me fantástico! O pior é o meu dedo indicador que continua a doer-me imenso e não sei se estará partido...


Sei Lá!