
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
Duplamente...

Ergueram os grandes copos olhando-se nos olhos…
- A um dia inesquecível…
Ele sorriu em resposta, um sorriso que não se soltou dos silêncios e das dúvidas mas que lhe devolveu alguma da leveza do jantar, do ânimo do encontro, da simplicidade do desejo.
Desejava-a.
Queria sentir-lhe o sabor dos lábios, o calor do corpo, o cheiro da pele.
Queria tê-la. Toda.
Sentiu calor, uma pontada no fundo das costas e o desejo materializou-se. Fechou o sorriso e desviou o olhar fingindo que procurava o empregado. Temeu que ela o lesse. Que ela o visse tão cru, tão simplesmente desejoso, tão facilmente subjugável e censurou-se por isso.
Percebeu-lhe o embaraço… temeu ter sido invasiva com aquele brinde, mas saíra-lhe instintivamente.
Bebeu mais um golo daquele suave e delicioso néctar, servido à temperatura certa, tentando esconder o rubor que lhe assaltava as faces… talvez a proximidade da lareira pudesse disfarçar…
Sentiu-lhe o sabor, sentiu-lhe o sabor como se o tivesse na sua boca, como se a sua língua o estivesse a lamber, a envolver, a devolver o prazer que ele lhe dava.
Passou as palmas da mão na mini-saia e respirou fundo.
Não se queria tão exposta mas lembrou-se de o ver deitado ao seu lado com o sexo pendente e um sorriso perfeito, e de ter desejado nunca mais se esquecer daquele momento, daquele dia, daquela tarde. E de como, sem uma palavra, sem um gesto desnecessário ou estranho, se aninhara entre as pernas dele e o chupara, beijara e acariciara até o ter duro e pronto para entrar dentro de si novamente. E que, quando se ergueu e de cócoras o tornou a sentir dentro de si, lhe viu o mesmo sorriso plácido, completo, como se ele tivesse atingido uma plenitude superior, como se ele estivesse a sentir o que ela estava a sentir.
Sentia-se húmida e vulnerável… olhou-o e pensou no que falhara, no que falhara que os levara ali, a olhar um para o outro a esconder o desejo e a vontade de se terem. O que falhara que os afastara e os mantinha afastados, enquanto comiam a refeição e trocavam impressões fúteis.
Mal saíram foram invadidos pelo frio penetrante da noite. Chegou-a para si e aconchegou-a sob o seu braço, enquanto lhe pousou um beijo no cabelo.
- Desculpa se fui inconveniente com o brinde, mas este foi, para mim, um dia inesquecível…
- Inconveniente? Devia ter sido eu a dizê-lo…
Sentia-se desfeito, a mera possibilidade de se separar dela deixava-lhe as ideias desordenadas. Queria agarrá-la, transportá-la nos braços, pousá-la na cama onde tinham estado poucos dias antes e de novo senti-la sua, embriagar-se no seu cheiro, no seu toque, sentir o calor que emanava aquela pequena gruta aconchegada…
Queria percorrer aquele corpo, como quem explora um universo, como quem se perde na imensidão, como se não houvesse ontem nem amanhã.
- Fica comigo esta noite… ouviu-se dizer.
Com a devida autorização do autor, "acrescentei-lhe" o texto a laranja... espero que se divirtam a lê-lo ;-)
E agora...
A gata completa hoje mais um aniversário.
Mais um ano que finda no ciclo da minha Vida.
Não foi um ano fácil, mas também foi um ano pleno de pequenas alegrias, que se vão replicando a cada dia...
Espero que este ano haja mais Sol a brilhar, para aquecer as nossas Vidas...
Sei Lá!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Toques subtis...

Tinha-o visto pela 1ª vez uns dias antes, mas as conversas e as provocações já vinham de longe… naquele dia, tinham combinado um jantar.
Descia a rua para se encontrar com ele, quando uns sinais de luzes a fizeram virar o rosto. Ali estava ele, uns 200 metros mais acima do que tinham combinado… tê-la-ia estado a observar sem que dele se apercebesse… seguramente!
Entrou no carro, beijaram-se na face e arrancaram. Parecia haver um não-sei-quê no ar… uma tensão leve, mas algo constrangedora… sentira-se como que “apanhada”…
Quando pararam ainda não estava descontraída… sentiu a mão que lhe pousou suavemente na cintura, os dedos descaindo sobre a anca, sentindo-a roçar a cada passo.
O contacto físico pareceu servir de “válvula” para a tensão, e em menos de nada estava “aninhada” no seu abraço, sentindo agora no corpo o coração dele que batia descompassado…
Os toques alargavam-se agora um pouco mais, até que o sentiu soltar um Huumm…! quando o antebraço lhe roçou o seio entumescido e lhe sentiu o arrepio sob as unhas que lhe percorriam levemente as costas...
Sei Lá!
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Nas tuas mãos...

Lá fora o vento dobra as copas das árvores, enquanto algumas nuvens mais carregadas ameaçam libertar implacáveis gotas de chuva… cá dentro, o crepitar da lareira e o cheiro a lenha enchem o ar de sons e aromas.
Perdida em pensamentos distantes não te sinto entrar, apenas o arrepio, que me causas quando me beijas o ombro exposto, me acorda do torpor…
- Não te vires, fecha os olhos… sussurras, enquanto os teus lábios me vão percorrendo o pescoço, os ombros, as orelhas… sinto as tuas mãos que me tocam de forma suave e envolvente, que me percorrem fazendo o reconhecimento dos montes e vales que o meu corpo desenha.
Lentamente vais-me despindo, fazendo deslizar as roupas numa suave carícia salpicada de beijos, deixando um rasto molhado de saliva que me arranca arrepios das profundezas… Procuro-te com as mãos…
- Não! Hoje só eu posso tocar…ordenas.
Estranho-te o timbre autoritário, ainda que sussurrado docemente, mas deixo-me ir…
Dream A Little Dream Of Me - Diana Krall
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Bom Ano Novo!!!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
A finalizar...


terça-feira, 23 de dezembro de 2008
10 Presentes

A minha lista de presentes para este Natal
1 – Demonstrar interesse autêntico – Colocar tempo, atenção e energia à disposição dos amigos. Se procurarmos apenas impressionar pessoas para que se interessem por nós, nunca teremos amigos verdadeiros.
2 – Colocar-se no lugar dos outros – Assimilar o ponto de vista dos outros e tentar ver as coisas pelo seu ângulo. Antes de apontar os erros alheios começar por reconhecer os próprios.
3 – Tratar carinhosamente – Tratar pelo nome próprio ou por diminutivo afectuoso faz sentir que se é especial.
4 – Usar o ingrediente certo – Quando pretendemos ajudar um amigo a atingir um objectivo, o caminho é falar ao coração, pensando sobretudo no que ele deseja.
5 – Mostrar apreço – Demonstrar como a companhia do outro é agradável, como nos sentimos satisfeitos ao seu lado, que as suas opiniões são relevantes, como lhe sentimos a falta. Fazer o outro sentir-se importante é das coisas mais significativas da vida.
6 – Ponderar comportamentos – Aprender a ter moderação, corrigir os comportamentos que magoaram os outros, “não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti”.
7 – Dar o máximo – Tratar o amigo como gostaríamos de ser tratados e dar o que gostaríamos que nos dessem.
8 – Não confundir elogios com bajulação – Realçar os aspectos positivos do outro sem recorrer a afirmações hipócritas ou falsas. Devemos ter mais receio de quem nos bajula do que dos inimigos.
9 – Não descurar as atenções – Usar diariamente as pequenas cortesias como: desculpa incomodar; por favor; espero não causar transtorno; obrigada.
10 – Proporcionar felicidade – Demonstrar estima, proporcionar um momento feliz ou mostrar apreciação sincera. Ser agradável sem necessidade de retribuição tem o valor de um sentimento inigualável.
(lista de compras retirada daqui)
E façam o favor de ser felizes!!!!
Sei Lá!