Durante 5 dias percorri uma vasta extensão do interior do País.
Comecei no Ribatejo, onde só me detive 1 dia, e segui à aventura para o Planalto Beirão.
Percorri a novíssima A23 (até que enfim! da última vez que tinha ido para aqueles lados, a A23 não passava de uma miragem e muitas obras...) até à Guarda e depois segui por estradas nacionais em direcção a Celorico e Trancoso, para chegar ao meu destino de dormida: A Pousada de Penedono.
Toda a vila de Penedono é de uma beleza e de uma nostalgia ímpares. Por momentos parece ter-se recuado no tempo, e quase se fica à espera de ver um cavaleiro trajando a rigor dobrar uma qualquer esquina. Não fora o trabalho ser muito e o mau tempo (que frio!) e teria explorado cada rua e cada monumento.
Assim limitei-me a aproveitar o ambiente da pousada, a fazer uma breve incursão na noite de Penedono e a passar diariamente por aquelas ruas que parecem ter parado no tempo.
Descobri ainda que um cavaleiro a quem chamaram "Magriço", e cujos feitos vêm mencionados num canto dos Lusíadas, era natural de Penedono e seu senhor feudal.
Durante toda a viagem, por esta região beirã, os castanheiros vestidos com as cores próprias do Outono davam uma beleza única às encostas e aos muitos vales.
O Távora corria bem perto de ultrapassar as margens, as terras levavam rios por onde eles antes não existiam, e torrentes de água jorravam por todo o lado, esquecendo a regra de que o asfalto se destina aos automóveis.
Trago a memória cheia de imagens...
Difícil mesmo é contar tudo de uma vez, por isso vou terminar este episódio da minha viagem prometendo contar o resto proximamente.
Sei Lá!
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